Dizem que é ensinando que a gente aprende. E eu concordo. Depois de facilitar 16 dias de workshop sobre liderança servidora, compondo os meus saberes com grupos diversos em gênero, número e grau, compartilho aqui alguns dos aprendizados que vou carregar na minha mochila para os próximos.
Começando pelo começo: líder servidor é aquele que quer mudar o mundo e tem coragem de começar por si mesmo… Que ao dar o melhor de si, inspira o mundo a seu redor a fazer o mesmo.
Simples essa definição, certo? Simples na teoria, mas nada fácil na prática…
Nossos avós viveram na era da mudança. Nós estamos vivendo uma mudança de era. O jeito que funcionava no passado, não resolverá as questões do presente e muito menos do futuro. A complexidade das questões que vem deste mundo interligado e conectado demandam outro lugar de resposta. Informação apenas é pouco agora. A resposta não está mais em cada um, está entre as pessoas, na soma, na troca, no complemento e no compartilhamento.
E esse cenário demanda uma nova forma de ser, de trabalhar e de liderar. Uma forma que muitos dos que são líderes hoje não aprenderam e talvez tenham crenças que até dificultem aceitar…
Diante de cada situação crítica que enfrentamos abre-se uma bifurcação com dois caminhos: caos-colpaso ou inovação-evolução. O mundo de hoje pede uma evolução de olhar, de consciência, de forma e conteúdo, uma inovação na forma de ser e pensar. Em muitos lugares e pessoas, isso já está em curso. E em outros, apenas começando…
De qualquer forma, para aprender o novo, é preciso abrir espaço. Como diz a Monja Cohen, “em xícara cheia não cabe mais nada”.
Além disso, desapegar de conceitos que funcionaram até aqui não é tarefa das mais fáceis…. um enorme desafio, na verdade: é preciso uma elevação do nível de consciência, primeiro individual, depois coletiva.
Não me lembro de quem é a sábia frase: “Seus clientes são pessoas. Seus funcionários são pessoas. Se você não entende de pessoas, você não entende de negócios”.
Algo dentro dos novos líderes, “líderes do futuro”, precisa verdadeiramente acreditar e querer chegar nos lugares através e com as pessoas. Seja por amor ao próximo, seja por visão de resultado.
Na verdade, focar em pessoas necessariamente não significa negligenciar resultados… onde foi que aprendemos isso? Precisamos sim é focar em resultados através das pessoas, com as pessoas e para as pessoas.
E como começar essa jornada de ser um líder servidor? Não há outro lugar senão por nós mesmos. Servir, na mais linda essência da palavra, é vir a ser. Vir a ser o melhor de si mesmo. Idealmente porque se está num nível tão menos ligado ao umbigo e mais conectado com o todo, que se pode oferecer isso ao outro e ao mundo.
Além de ser exemplo dessa mudança, o líder servidor é o líder que deve facilitar esse processo de despertar o melhor de cada um. Mais do que qualquer KPI de avaliação, o bônus que isso pode trazer é imensurável.
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PATA
Patricia Giglio, a Pata, é um conjunto de arranjos e combinações às vezes contraditório: uma esportista, ativa e instrutora de yoga . Consultora e facilitadora de processos de autoconhecimento, ajuda a desenvolver pessoas e equipes para que possam “empreender-se” melhor e serem mais inteiros e conectados consigo, com os outros e com o mundo.
Love is in the air... O mês de junho é aquele que já chega com corações. De
A história da Amadoria já dava um livro, mas por ora vamos tentar fazer caber
“Ouvir somente com os ouvidos é uma coisa. Ouvir com o intelecto é outra. Ma