Love is in the air… O mês de junho é aquele que já chega com corações. Desde o dia 5 minha academia já estava repleta de mini coraçõezinhos vermelhos, desde a recepção até o vestiário! No trânsito, me chamou atenção a campanha de uma telefônica: “Nesse dia dos namorados, não mande mensagem. Escreva uma carta.”
Cartas, flores, presentes… não importa como, o que importa é expressar o seu amor…
Você também pensa assim?
Se pensa, talvez nunca tenha ouvido falar sobre “as cinco linguagens do amor”.
E a partir de agora, se me permitem ampliar o olhar, não quero falar só do amor romântico, entre casais. Sim, porque as linguagens do amor valem para todo tido de relação, não apenas aquelas entre casais. Mas fiquem tranquilos, eles estarão contemplados aqui, já que esse é o mês dos namorados ©©.
Me lembro bem quando soube da existência desse livro – que tem exatamente esse título – e da abordagem do autor, o Dr. Gary Chapman. Minha filha mais velha, hoje adolescente, devia ter uns 09 anos, e eu não estava conseguindo me relacionar com ela como eu gostaria. Além disso, muitas vezes parecia que eu falava português e ela entendia japonês (ou vice-versa!).
Estava na casa de uma prima, e falando com ela do desafio que eu estava enfrentando, ela soltou: “você já leu o livro As cinco linguagens do amor?… me ajudou muito, acho que pode te ajudar também”. E daí ela me explicou um pouco mais. Saí de lá, comprei o livro e… bingo! Realmente me ajudou! E de lá pra cá, usei e uso o que aprendi nesse pequeno manual pra vida no meu relacionamento amoroso, social e familiar.
De uma forma bem simplificada, o autor nos apresenta a existência de cinco linguagens principais pelo que o amor é expresso e compreendido: palavras de afirmação, toque físico, presentes, atos de serviço e tempo de qualidade.
Quem tem palavras de afirmação como linguagem principal precisa de elogios, reconhecimento e incentivos para se sentir amado.
Toque físico compreende beijos, abraços e carinhos. Ou seja, um chamego é mais entendido do que um “eu te amo”.
Já para quem tem a linguagem “presentes” como primeira, o valor financeiro é o que menos importa, e sim o ato de presentear. Pode ser uma flor ou um diamante, o que vale para essa pessoa é se sentir amada porque está recebendo algo.
Tempo de qualidade envolve um tempo exclusivo com o ser amado. Olho no olho, prestando atenção na conversa do outro, sem fazer nada mais…
E se a sua pessoa quem tem atos de serviço como linguagem mais importante, faça algo por ela: pode ser lavar a louça da casa, levar o carro pra lavar, buscá-la no aeroporto (e se for Confins ganha ponto extra, porque o trem é longe! 😂).
Resumidamente explicadas as cinco linguagens, é importante entender que todos nós temos as cinco linguagens presentes, mas uma ou duas se sobressaem…
E por que conhecer as linguagens fez tanta diferença pra mim (e pode fazer também pra você)?
Simples: se queremos nos relacionar bem com quem quer que seja, genuinamente, é importante entender qual é a linguagem de amor daquele outro, para que assim possamos expressar de forma que o outro entenda, e compreenda o tamanho do nosso amor e consideração por ele. Até para nos comunicarmos melhor, as linguagens são fundamentais, já que muito da nossa comunicação ruim não é só o que falamos, as palavras que usamos, mas nasce antes mesmo da fala, vem de sentimentos e impressões de “quem eu sou pra você”. Se eu consigo mostrar para aquela pessoa que ela é amada e compreendida por mim, a comunicação certamente fluirá melhor.
Comece por você. Tente analisar as vezes que se sentiu e se sente verdadeiramente amado, e qual é a sua linguagem de amor predominante. Depois, vá fazendo isso com as pessoas do seu círculo, e que são importantes pra você. E coloque em prática as linguagens certas para cada pessoa.
Caso essa análise seja muito difícil, nesse link você consegue fazer um teste para desvendar um pouco mais:
E se quiser se aprofundar ainda mais, recomendo muito a leitura do livro, e de todos os desse autor que se originaram dele. Boa leitura!
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LUCIANA GALLO
Luciana Gallo é co-fundadora da Amadoria, facilitadora de processos colaborativos, de desenvolvimento pessoal, e de mudança organizacional. Mentora e palestrante, ajuda as pessoas a (re)significarem suas vidas e trabalhos. Atua na expansão do conhecimento e da consciência da pessoa e do profissional dentro das organizações e das comunidades.
Love is in the air... O mês de junho é aquele que já chega com corações. De
A história da Amadoria já dava um livro, mas por ora vamos tentar fazer caber
“Ouvir somente com os ouvidos é uma coisa. Ouvir com o intelecto é outra. Ma