A forma que contamos e agimos na vida molda o enredo da nossa história.

Há alguns dias foi dia de Finados, e nessa data temos uma profunda oportunidade: a de refletirmos sobre a finitude da vida.

Mas não precisamos esperar chegar dia 02 de novembro para pensar sobre isso. Podemos sempre – ou pelo menos de tempos em tempos – nos lembrar das ações daqueles que se foram e marcaram a nossa trajetória.

Que lições eles nos deixaram? O que podemos fazer melhor?

São perguntas que nos ajudam a ampliar nossa consciência e até mesmo a honrar a vida e a história de quem veio antes de nós.

Fazendo essa reflexão, temos ainda uma ótima oportunidade de nos questionar sobre como estamos nos posicionando e agindo nesse mundo.

Acredito que um dos maiores desafios do ser adulto é limpar as suas incoerências.

Sim, lado a lado das nossas inúmeras virtudes e qualidades, estão nossas falhas, nossas fraquezas. Somos repletos de vícios de comportamento. Para mim, o que mais dói é quando sabemos que podemos fazer melhor, mas ficamos presos nas nossas vontades infantis. Na inocente esperança de que o nosso mundo se transformará apenas com a força das nossas expectativas e idealizações.

Que a gente não se iluda. O mundo dos adultos é um mundo de expiação, é um mundo de correção. Onde podemos alinhar a nossa postura, nos recolhermos à nossa humilde insignificância e procurarmos, na trivialidade, servir mais e melhor.

Aproveite esse momento da sua vida para refletir e agir de forma diferente daquilo que tanto reclama. Só assim poderá verdadeiramente honrar a vida daqueles que abriram o caminho para você.

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